A CENSURA-MAP contém publicações relacionadas com a censura imposta pela ditadura militar e vigente durante o Estado Novo (1933-1974). Além de recolher escritos até 1974, mapeia a forma como a censura tem sido investigada desde então, desde abordagens que se focam na acção directa das instituições censórias, até às formas de estudar a censura articulada com diversos tipos de exercício de poder.
Objetivo

Este mapeamento pretende reunir o material publicado sobre censura desde que esta foi imposta em 1926. É feita uma distinção entre material publicado antes de 1974, em Portugal, e o material publicado fora de Portugal ou depois de 1974, ou seja, sem ser sujeito a censura, incidindo a categorização do seu conteúdo apenas sobre segundo. 

Metodologia selecção de corpus

Foram descartadas publicações que mencionando censura, não se detém na sua análise e ainda não foram incluídos textos publicados em suportes não académicos. 

Limitações

A lista procura incluir as publicações mais relevantes produzidos até 2022, contudo não foi possível ter acesso a algumas das publicações que aqui se encontram incluídas. 

A CENSURA-MAP permite uma pesquisa por autores, data, tipo de documento, objectos trabalhados e arquivos utilizados. É igualmente possível pesquisar por:

Tipo de censura investigada

Regulatória: Censura estipulada por lei, orientada por regulamentos provenientes de instituições de carácter secular ou religioso e executada por agentes oficiais.

Constitutiva: Formas estruturais de exclusão e/ou constrangimentos exercidos sobre a formulação de discurso e uso da liberdade de expressão. Trata-se de uma censura que é omnipresente, dado que é constitutiva do próprio acto de fala.

Regulatória e Constitutiva : são combinadas ambas abordagens.

Tipo investigação realizada

Teórica

Empírica

Combinação teórico-empírica

Os resultados obtidos podem ser exportados em formato .csv para importação em programas de folha de cálculo

Tipo de Documento Referência Autor(es) Ano Tipo de investigação Tipo de censura Arquivo Objecto
artigo
Living Normally ’: Everyday Life Under Salazarism . European History Quarterly 52(2):200-220.
Mostrar referência completa
Melo, Daniel. 2022. Living Normally ’: Everyday Life Under Salazarism . European History Quarterly 52(2):200-220. https://doi.org/10.1177/02656914221085129
literatura, música, teatro de revista
capítulo
Imperial Taboos: Salazarist Censorship in the Portuguese Colonies.In: Garcia, José Luís, Kaul Chandrika, Filipa Subtil, and Alexandra Santos. Media and the Portuguese Empire. Media and the Portuguese Empire. Cham: Palgrave Macmillan. PP 161-178
Mostrar referência completa
Melo, Daniel. 2017. Imperial Taboos: Salazarist Censorship in the Portuguese Colonies.In: Garcia, José Luís, Kaul Chandrika, Filipa Subtil, and Alexandra Santos. Media and the Portuguese Empire. Media and the Portuguese Empire. Cham: Palgrave Macmillan. PP 161-178
periódicos coloniais
artigo
La Censure de l’imprimé Au Portugal Sous Salazar : Omniprésente, Presque Omnipotente. Amnis, Revue d’études Des Sociétés et Cultures Contemporaines 21.
Mostrar referência completa
Melo, Daniel, and Luís Augusto Costa Dias. 2022. La Censure de l’imprimé Au Portugal Sous Salazar : Omniprésente, Presque Omnipotente. Amnis, Revue d’études Des Sociétés et Cultures Contemporaines 21. https://doi.org/https://doi.org/10.4000/amnis.7430.
edição, instituições de censura
artigo
Capitais ibéricas da resistência antiditatorial e anticolonialista: redes e cumplicidades no mundo da edição nos anos 1960-70. Catalonia, 27, 115.
Mostrar referência completa
Melo, Daniel. 2020. Capitais ibéricas da resistência antiditatorial e anticolonialista: redes e cumplicidades no mundo da edição nos anos 1960-70. Catalonia, 27, 115. https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-03587684/document
edição
artigo
A censura salazarista e as colónias: Um exemplo de abrangência. Revista de Historia Da Sociedade e Da Cultura, 16, 475–496.
Mostrar referência completa
Melo, Daniel. 2016. A censura salazarista e as colónias: Um exemplo de abrangência. Revista de Historia Da Sociedade e Da Cultura, 16, 475–496. https://doi.org/10.14195/1645-2259_16_21
literatura